Desenhos de mais de 1 século ainda ensinam mestres da arte sequencial

Post original em: 25.03.2022
Um dos pioneiros da arte em quadrinhos, o norte-americano Winsor McCay é autor de uma obra emblemática que colecionou fãs e seguidores através dos tempos e continua conquistando leitores mais de um século depois de ter publicado suas obras.
Suas tiras de jornais influenciaram gerações de artistas, incluindo nomes como Moebius, Chris Ware, William Joyce, Maurice Sendak, Walter Lantz (criador do Pica-Pau), Dave Fleischer (criador de Koko, o palhaço e inventor da rotoscopia) e Dick Huemer (um dos mestres que forjou a fama dos Estúdios Disney).
A arte de McCay também foi reverenciada através de referências explícitas em obras de outros artistas, como uma animação do japonês Osamu Tezuka, em dois álbuns do francês Moebius ou em páginas de HQs como Sandman, de Neil Gaiman, ou Promethea, de Alan Moore.
Em 15/10/2012, o Doodle, do Google fez uma homenagem ao cartunista e animador Winsor McCay. Para homenageá-lo, o Google substituiu as letras do logotipo da página inicial de buscas pela mais famosa tira semanal do artista, chamada Little Nemo in Slumberland (1905-1914), que aniversariava na data.
McCay faleceu em 1934, época em que grandes autores de histórias em quadrinhos como Roy Crane, Milton Caniff e Burne Hogarth estavam começando a imitar algumas das técnicas que ele havia utilizado vinte anos antes.
REFERÊNCIAS:
Grand Comics Database (https://www.comics.org/searchNew/?q=little+nemo+1905&search_object=all)

TEXTO Por: Paulo Franco Rosa (jornalista, editor e roteirista)

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Da Redação